*ARGAMASSA DA VIDA
Sempre soube que doía uma despedida,
cada uma delas, na justa medida!
Mas não há medida justa para sentimentos,
cada um tem seu peso,
desespero e destempero.
Seu rastro é profundo, inevitável,
a marca deixada: indelével
todas têm seu mistério!
Meu coração tantas vezes trincado,
mais que machucado, aos pedaços,
tenta se recompor.
A cola, a vida oferece:
sempre em forma de prece
argamassa onde entra o amor.
Cada lágrima rolada
sedimenta a virada
cujas pás são as mãos do Senhor!
Rogoldoni
RL T 2 432 908
para minha mãe que partiu em 10 10 2009
* Publicado em Poemas à Flor da Pele
Antologia vol.4
página 356
Editora Somar de Porto Alegre
Sempre soube que doía uma despedida,
cada uma delas, na justa medida!
Mas não há medida justa para sentimentos,
cada um tem seu peso,
desespero e destempero.
Seu rastro é profundo, inevitável,
a marca deixada: indelével
todas têm seu mistério!
Meu coração tantas vezes trincado,
mais que machucado, aos pedaços,
tenta se recompor.
A cola, a vida oferece:
sempre em forma de prece
argamassa onde entra o amor.
Cada lágrima rolada
sedimenta a virada
cujas pás são as mãos do Senhor!
Rogoldoni
RL T 2 432 908
para minha mãe que partiu em 10 10 2009
* Publicado em Poemas à Flor da Pele
Antologia vol.4
página 356
Editora Somar de Porto Alegre
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