Calada,
a rua respira
a fumaça dos cigarros
saindo dos bares.
São quase três da manhã,
ela observa
o taxi que passa vazio.
Vê a chuva fina
molhando o telhado das casas,
escuta dois homens bêbados,
passando por ela,
cantando na chuva,
até que eles viram a esquina.
O taxi se perde de vista,
a noite silencia,
a chuva para,
e a rua finalmente dorme
às três da manhã.
Com a gratidão de sempre,
Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel
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