sexta-feira, 31 de agosto de 2012



Tempo de ser coruja

Todo ser noturno tem dons...
E uma espécie de bússola na mente
É inerente também a delicadeza do silencio...
Junto com a irreverência da escuridão.

Com olhos bem abertos
Vê tal mundo azul marinho
Engana-se quem pensa que vive sozinho
Há uma multidão no breu que o cerca.

A solidão é como seres noturnos
Muitas vezes nos fere de surpresa
Como provém do escuro, não temos defesa
Mas tentamos sempre nos proteger e evitar.

Falsidade e traição são como vaga-lumes
Ficam no escuro e na luz ao mesmo tempo
O despojo não fica bem visível, bem funesto
Estando coruja, temos defesa...

Com nossos belos olhos abissais.

André Anlub


Imagem: web

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