segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

“Bon Vivant”

“Bon Vivant”

Deitam-se nos leitos de letras
Sob o olhar de um Grifo
Osculam suas grafias
Afrodite adotada
Bem tratados, enfastiam
Criadores que tudo criam.

Poucas são as causas que agarram
Muitas são suas fantasias
Se aquecendo no fogo de Nero
Ao som de hinos homéricos.

Ah, mil redes confortáveis
Sentindo brisa doce na face
Seguem confortados na vida
Ao tom de uma pressuposta amada.

Governados por algo
No absoluto, por rosas
Permeiam no céu com alvoroço
Rodam pelo colosso de Rodes
Passeiam no manuscrito de Virgílio.

André Anlub®

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