não
me peçam
o
poema
vendável
consumível
digerível
a
inventar
sorrisos
onde
um rictus
se
desenha
no
acordar dos dias
amargo
tempo
este
onde
miseráveis
invertebrados
semeiam
miséria
fome
tristeza
de
não
não
é natal
é
tempo
de
cavaco
pôr
o coelho
nas
palhinhas
http://ahcravo.wordpress.com/2012/12/21/nao-e-natal/
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