sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

poema 10



“Na cama não se fala em filosofia. Peguei na mão dela, coloquei sobre meu coração, disse, meu coração é seu, depois pus sua mão sobre minha cabeça e disse, meus pensamentos são seus, moléculas do meu corpo estão impregnadas com moléculas do seu. Depois botei a mão dela no meu pau, que estava duro, disse, é seu esse pau. Ela nada disse,  me chupou, depois chupei sua boceta, ela veio por cima, fodemos, ela ficou de joelhos, rosto no travesseiro, penetrei por trás, fodemos. Fiquei deitado e ela de costas para mim sentou-se sobre o meu púbis, enfiou meu pau sobre sua boceta. Eu via meu pau entrando e saindo, via o cu rosado dela, que depois lambi. Fodemos, fodemos, fodemos. Gozei como um animal agonizado. Ela disse, te amo, vamos viver juntos. Perguntei, não está bom assim ? Cada um no seu canto, nos encontramos para ir no cinema, passear no Jardim Botânico, comer salada com salmão, ler poesia um para o outro, ver filmes, foder. Acordar todo dia, todo dia, todo dia juntos na mesma cama é mortal. Ela respondeu que Nietzsche disse que a mesma palavra amor significa duas coisas diferentes para o homem e para a mulher. Para a mulher, amor exprime renúncia, dádiva. Já o homem que possuir a mulher, tomá-la, a fim de se enriquecer e reforçar seu poder para existir. Respondi que Nietzsche era um maluco. Mas aquela conversa foi o início do fim. Na cama não se fala em filosofia”. (RUBEM FONSECA)



AS VEZES ACONTECE !SSO...
ENCONTRO PESSOAS POR QUEME APA!XONO
POR ALGUMASEMANAS OU MESES...
JA Q A V!DA E A ARTE DO ENCONTRO
E BOM ESTAR APA!XONADO NA V!DA Y PELA V!DA...
SEMPREM FRENTE SEMPREM ESTADO DE PAUDURECENC!A
PO!S O BOM DA V!DA E QUERER BEM H'ALGUEM...
Y JA Q N!NGUEM SA! V!VO DAQU!
O Q !MPORTA E O AMOR
! ! !

-c.p.b.p.jr:
(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)

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