terça-feira, 29 de janeiro de 2013

deuses da desolação


deuses da desolação




Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mammon representa o terceiro pecado, a Ganância ou Avareza, também o anticristo, devorador de almas, e um dos sete príncipes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.


Na era pré-cristã, conforme sabemos, eram cultuados muitos deuses (e ainda são). Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais. Jesus, no Evangelho, utiliza a palavra quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas as 17:15 do dia 15 de maio do ano 2015). A palavra, no texto original, também é citada no Evangelho de Mateus:
"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem corroem e onde ladrões não minam nem roubam: Para onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também."
"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." (Mateus 6:19-21,24)
Desta forma Mamon acabou por tornar-se, ao longo da história, e devido as diversas traduções da Bíblia, a representação de uma divindade maligna ou demônio.
O dicionário Webster da língua inglesa define "Mammon" ou "Mann" ou "Matmon" ou "Mammonas" ou "Matmel" como: 1) o falso deus da riqueza e da avareza. 2) riquezas considerado como um objeto de culto e seu exercício ganancioso; riqueza como um mal, mais ou menos personificado[1]. Winston a define como: 1) riqueza, ganho mundano; 2) cobiça de riquezas; cupidez[2]. Oxford define: deus da fortuna, que é considerado mau ou imoral; 'aqueles que cultuam Mammon' são equivalentes a pessoas gananciosas por dinheiro[3].

*********************************************************************************

Deusa Astarote, Astorete

Uma deusa dos cananeus, considerada a esposa de Baal. Astorete é frequentemente representada na forma de figura feminina desnuda, com órgãos sexuais rudemente exagerados. A adoração desta deusa achava-se muito difundida entre diversos povos da antiguidade, e o nome Astorete era comum, em uma forma ou outra. Seu nome grego é Astarte (ou Astartéia). Entre os filisteus, Astorete evidentemente era encarada como deusa da guerra, conforme indicado pelo fato de que a armadura do derrotado Rei Saul foi colocada no templo das imagens de Astorete. (1Sa 31:10) Pelo visto, porém, Astorete era principalmente uma deusa da fertilidade. A parte mais destacada da sua adoração consistia em orgias sexuais nos templos ou nos altos devotados à adoração de Baal, onde homens e mulheres serviam por prostituir-se. —

A adoração de Astorete existia possivelmente em Canaã já desde o tempo de Abraão, pois uma das cidades ali era chamada “Asterote-Carnaim”. (Gên 14:5) Também é mencionada na Escritura a cidade de Astarote, morada do gigante Rei Ogue de Basã. Seu nome indicaria que esta cidade talvez fosse centro de adoração de Astorete. — De 1:4; Jos 9:10; 12:4.

A forma singular ‛ashtóreth (Astorete) aparece primeiramente na Bíblia ao desvio do Rei Salomão, perto do fim de seu reinado. Naquele tempo, os israelitas começaram a adorar a Astorete dos sidônios. (1Rs 11:5, 33) A única outra ocorrência da forma singular se acha relacionada com a derrubada, por parte do Rei Josias, dos altos que Salomão construíra para Astorete e outras deidades. (2Rs 23:13) O plural, ‛ashtaróhth (“imagens de Astorete”, ou “astartes”, BJ; PIB) refere-se, provavelmente, às imagens ou manifestações desta deusa pagã. — Jz 2:13; 10:6; 1Sa 7:3, 4.


*************************************************************************

Poder(financeiro) por meio de favores (sexuais) é datado em milênios.
Não preciso ser "santarrão", "teólogo" ou mestre "nas Leis", basta o bom senso e ver que os desmandos que enfrentamos é cíclico, apenas atualizado e "refinado" em sua aplicação...

Nenhum comentário:

Postar um comentário