A escolha do novo papa desmentiu os
bruxos, os vaticanistas, as cartomantes, os horoscopistas, os ciganos e toda a
mídia. Ninguém adivinhou! Parece que a boataria midiática restou vencida pelo
saber e pela responsabilidade dos cardeais legitimados para o conclave. Detentores de opiniões próprias
elegeram aquele que, entre si, mereceu a promoção! Toda pressão da mídia
esvaiu-se de vez. Inspiração do Espírito Santo ou lógica do Direito Canônico? Deus sabe!
Pelo nome que adotou, de nenhum antecessor,
acenou com a diferença. Depois, ao dispensar pompas e luxo, sugeriu aos que o
elegeram que peçam perdão por isso... A Igreja não muda e continuará a mesma,
mas a perseverança toma outros ares.
Para a escolha do Sumo Pontífice, inadmitidos
analfabetos, adolescentes, idosos e boateiros, nem com instrução superior PhD,
os especuladores só poderiam ser, como sempre foram, derrotados e desmentidos!
Parece ter sucedido como na economia
que, fruto das desgraças de uns (gripe aviária na Ásia, vaca louca na Europa,
verão ardente na Europa, tsunami no
Japão etc. e tal) ao tempo de graças de
outros (farta colheita e disponibilidade do Brasil, Rússia, China e Índia), a
economia, repita-se, venceu todas as estimativas oficiais e oficiosas, bem como
as previsões dos técnicos e dos bruxos, ao
ponto de transformar estados
pobres em emergentes, origem dos chamados BRICs, alegria de políticos hábeis em
cortesias com chapéu alheio, herdeiros dessa sorte.
E na escolha do Papa não foi
diferente. Apostaram e promoveram os que ficaram...
Nevino Antônio Rocco
é advogado em São Bernardo do Campo/SP.
Fonte: Texto enviando por e-mail em 15/03/2013, publicado com autorização do autor.
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