segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

a escrita do tempo

a arte de aparelhar



crónicas da xávega (36)


a escrita do tempo
é arte outra

espera que o vento
fale de folhas
que o mar ruja ondas

não queiras dizer
o indizível

as tuas palavras
as nossas palavras
são o respirar de corpos
caminhantes
nada mais

(torreira; companha do marco; 2011)


https://ahcravo.wordpress.com/2014/12/22/cronicas-da-xavega-36/

Nenhum comentário:

Postar um comentário