a arte de aparelhar
crónicas da xávega (36)
a escrita do tempo
é arte outra
espera que o vento
fale de folhas
que o mar ruja ondas
não queiras dizer
o indizível
as tuas palavras
as nossas palavras
são o respirar de corpos
caminhantes
nada mais
(torreira; companha do marco; 2011)
https://ahcravo.wordpress.com/2014/12/22/cronicas-da-xavega-36/
Nenhum comentário:
Postar um comentário