o arrais marco silva
crónicas da xávega (58)
crescer para o mar
ajoelha-se o homem para o trabalho
minucioso do tecer das malhas
arte secular aprendida no areal
onde por vezes o pão chega prateado
espalhando sorrisos e esperança
que nem sempre a lota contempla
ajoelha-se o homem e pede ao senhor
pão que baste para tão sofrido suor
erguer-se-á o homem e crescerá
para o mar
(torreira; companha do marco; 2013)
https://ahcravo.wordpress.com/2015/04/10/cronicas-da-xavega-58/
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