chama-se albina
crónicas da xávega (69)
mulher do mar
estendo os olhos até onde
uma linha divide mar e céu
ou os une e confunde
nela escrevo o meu nome
eu inteira sem erros
mulher mãe companheira
o meu tempo é este
em que haver na mesa pão
amassado com sal
é segredo de mar
arte de arrais
suor da companha
(torreira; companha do marco; 2013)
https://ahcravo.wordpress.com/2015/06/10/cronicas-da-xavega-69/
Nenhum comentário:
Postar um comentário