crónicas da xávega (94)
fico com os barcos
quando a faca corta a água
o sangue é incolor
como se o mar chorasse
despeço-me de ti
porque já não és
e eu que fui contigo
sou agora outro
fico com os barcos
reaprendo a navegar
(torreira; barco de mar maria de fátima; 2015)
http://ahcravo.com/2015/09/20/cronicas-da-xavega-94/
Nenhum comentário:
Postar um comentário