braçada a braçada a rede
postais da ria (131)
não merecem
fizeram-se homens
ainda crianças
na escola dos barcos
fazem de cabeça
as contas
das malhas das redes
nunca têm nos bolsos
quanto baste
para poderem dizer
vou de férias
partem para longe
vão de viagem
em busca do pão
que a ria nega
o comprador não dá
sei deles o suficiente
para vos dizer
não merecem
(torreira; alar da solheira)
http://ahcravo.com/2016/01/28/postais-da-ria-131/
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