o chegar do saco
crónicas da xávega (128)
são pescadores
há quem deixe nome
obra e fama
herança quanto baste
há quem nada deixe
porque nada foi
no tanto de ter sido
oferecem o corpo
ao mar
vestem-se de vento
e areia
perdem-se à noite
por onde mais
ninguém senão eles
são ninguém
são gente
são pescadores
(torreira; companha do marco; 2009)
o chegar do saco
http://ahcravo.com/2016/01/27/cronicas-da-xavega-128/
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