a rede e o seu mestre
crónicas da xávega (136)
pelo pão de cada dia
no chão estendido
um véu rendado
é manto que cobre
homem e mar unidos
na malha dos dias
onde sol sal areia e suor
se fundem num só corpo
por debaixo das nuvens
nos caminhos percorridos
pelo pão de cada dia
(torreira; companha do marco; 2010)
as maõs e os olhos do mestre das redes, o cebola, percorrem o saco em busca de rombos
http://ahcravo.com/2016/02/22/cronicas-da-xavega-136/
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