quarta-feira, 9 de março de 2016

resisitir


o meu amigo ti américo





crónicas da xávega (141)


resistir

a manga no alador
corre
o fim do lanço quase

os anos pesam
mais a rede
mais a necessidade

a língua espreita
o esforço
as ganas de continuar

um homem não é
uma máquina
resiste resiste resiste

está vivo muito

(torreira; companha do marco; 2015)

o ti américo, no alador do reçoeiro, a posição dele

http://ahcravo.com/2016/03/09/cronicas-da-xavega-141/

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