HOMENS DE MAR
crónicas da xávega (147)
dos euzinhos
que escrevam depois
o que foram
é coisa que também
me importa
escrever o passado
é trabalho
minucioso e de valia
mas fazer parte dele
porque se foi presente
é coisa que no café
à secretária a facturar
alguns sonham enquanto
flores e aves registam
para postais institucionais
lembro-me deles
quando me dói estar longe
com fome de mar
não são das gentes
da terra que dizem sua
são por si para si
euzinhos
(torreira; companha do marco; 2009)
http://ahcravo.com/2016/04/02/cronicas-da-xavega-147/
Nenhum comentário:
Postar um comentário