cirandar
postais da ria (182)
da amargura
quando o conhecido
se torna desconhecido
é tempo de ser outro
os navios partem
sem saber de regresso
semeando o mar
de saudades amargas
fecham-se portas
outrora escancaradas
e não há janelas
por onde luz venha
é tempo de ser outro
(torreira; julho; 2016)
o manuel fonseca (tala) ciranda berbigão
https://ahcravo.com/2016/08/01/postais-da-ria-182/
Lindos versos. Parabéns
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