domingo, 11 de setembro de 2011

Pois é... sabor de estréia é assim: misto de medo com fascínio

É dessa forma que chego aqui nesse espaço a convite do Manoel Hélio.
Grata pela oportunidade, encantada com a proposta, porém assustada com o tamanho do desafio e assim falando com ele no Face é que decidi estrear falando dos meus medos e fascínio ao redor do desconhecido.
Lembrei que desde menina a cada momento que o desconhecido se apresentava eu estava la: lívida mas pronta.
Foi assim que me envolvi nos esportes: salto a distância e salto em altura, depois a baixinha no volei, depois
já adulta com dois filhos a entrega ao handboll. O que me levava ao esporte era exatamente esse encontro com 
o desconhecido que desaviava meus limites. Antes do inicio de qualquer prática, após o aquecimento e entre o antes e depois...o medo, depois o vazio eterno até o momento de repisar no chão, dai era o calor na face, 
o sangue correndo em alta velocidade, olhava pra trás e pensava: putz, consegui novamente.
O interessante é que nunca ninguém dava nada pela menina franzina que se metia entre o  grandes,
  era ela que levantava os troféus.
Já não externamente menina, foi assim que me entreguei a Palavra e hoje me lanço a cada verso ao ao 
universo desconhecido de viver entre sonhos e delírios.
Ainda não sei que linha vou seguir aqui, desejo conhecer melhor e para isso vou caminhando observando e absorvendo até que de novamente sinto os pés tocar o chão.
Mas já sei que é um desafio que me levará a bons amigos que como eu celebram a Palavra.
Como em toda estreia minha ou livro novo, vou deixar meu primeiro e melhor poema como marco dessa
chegada como desconhecida por aqui por esse Universo da Palavra de nome TRIBUNA ESCRITA.
Obrigada Manoel pela rica oportunidade.
http://www.4shared.com/audio/e8bQxX4p/pequenos_rostos_-_Wallace_Kyos.html

Pequenos Rostos

São tantos pequenos rostos
     São tantos pequenos traços
       São tantos infindos poros
          São rostos alegres ou tristes
              São traços de amor ou ódio
São poros que exalam os odores da vida
São rostos
     São traços
        São poros
           Visíveis
              Presumíveis.
Mas os corações são mistérios enterrados
E as almas prisioneiras invisíveis.
Ah!
    Se...
       Se... se pudesse trazer à tona
            Os corações e as almas...
               E torná-las visíveis
           Presumíveis
             Então o mundo seria diferente
                 Feliz.
                   Com rostos e traços
                         Trazendo pelos poros
                            O restante do bendito
                                   Hálito da vida.
Então...                                                                                                   Seriam...
   Muitos rostos felizes!
     Muitas almas cristalinas
        Muitos traços realçados                        
           Trans... pi... ran... do
                  Res... pi... ran... do
                                VIDA!

Catiaho Alcantara
Texto integrante do livro Reflexo d' Alma lançado em janeiro de 2010

Confiram la: Pequenos Rostos poesia minha e musica do filho caçula

3 comentários:

  1. Querida amiga...

    ´Me sinto muito honrada em estar aqui te lendo.
    Sei muito bem como voce se sente, e olha, te digo com toda propriedade que seu medo foi desnecessário..rs

    Sua estréia foi cheia de sentimento. Pela sua escrita em primeira pessoa, e pelo seu lindo poema.

    Obrigada por voce ser você.

    Um beijo no seu coração e muito sucesso nesse seu novo cantinho.

    Beijo...

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  2. Bom poema, feliz estreia. Parabéns por mais esta conquista,

    PAZ

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  3. Catiaho Alcantara,

    A casa é sua, fique à vontade...
    Seja sempre bem vinda!

    Saudações poetisa!

    Manoel Hélio
    poeta

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