sábado, 23 de março de 2013

Erica de Paula no Castanha Mecânica (“Loouyse: um brinde ao erotismo sem bordas”)



Erica de Paula ergue uma taça de vinho tinto e propõe-nos um brinde ao erotismo sem bordas. Loouyse é carregada de sensualidade, desejo e, o melhor, realização. Coletânea honônima ao blog (http://loouysee.blogspot.com.br/), traz uma escrita fronteiriça entre minicontos e versos, mas que sem sombra de dúvida pode ser englobada como pura poesia. Embriague-se!

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XIII

É língua que sobe e desce.
E desenha na pele, no ar, nos espaços entre um gemido e outro.
Na estação pele nua, corpo ardente.
Coxas adentro, eu diria.
É língua que há.
É a única linguagem.

Dois dedos me afastam.
O que sobressai é clitóris, disponível para qualquer coisa tua.

(Erica de Paula)
     


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Fred Caju estará sempre por aqui aos sábados, pontualmente às 16:20. “Pague pra ver que eu aposto”. Grande abraço a todos do TRIBUNA ESCRITA!
       

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