sábado, 28 de setembro de 2013

Devaneios desvalidos


Devaneios desvalidos

Os meus sonhos são bucólicos pleonasmos,
são os estágios dos amores em nuances.
Nas andanças são os passos nas estradas,
nas “errâncias” são meus corpos que levantam.

Minha quimera é mais real do que desejo,
um realejo que impregna meus ouvidos.
O mais ácido que se finge sutileza
é a beleza camuflada de inimigo.

Quando acordo para a atroz realidade
e a saudade quer saltar forte do meu peito,
faço um corte com a navalha da vontade...
Te procuro - me entrego - te desejo.

E, enfim, nua nos meus braços, delirante,
dou-te o mel, e o mais belo diamante,
dou-te a vida, dignidade, dou-te tudo...
Submerso - submisso - submundo.

André Anlub®

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