quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Das margens...

Das margens...


Nas margens de um Capibaribe
Venho observando e anotando fatos
Ocorrido nessas três ultima décadas...
Vi barcos irem e virem sem cessar
Vi assaltos, homicídios, estupros,
Contrabandos e também todo tipo de prostituição.

Essa é a cara real existente neste país
Que alguns o chamam ainda por mãe nação.
Visto do ponto de vista de um simples transeunte
A andar pelas beiras de um poluído rio.

Vejo ruas subidas descidas
Quantas ladeiras, becos da fome,
Da peste, do comercio e da guerra.
De quem trás o pão amassado por magoas
Diárias das bocas outrora fartas, hoje minguadas.

Passos de rápidas passadas pelas ruas do sol,
Passadas ruas da aurora, ruas da boa hora, concórdia.
Nessas noites de dias claros, desses dias de sol tão noturnos.
E em algum...  Momento dessa toda correria vejo surgir em si...
Algum fato importante: um marco... Marco Zero que surge para
 Mostrar-me algo...

Nas margens de um recife antigo
Eu vi surgir meninos caranguejos
Que se tornariam cidadãos do mundo
E embaixadores em potencia existencial
Do pressuposto de como a existência humana
Precede a sua essência no fim.




-Plínio Cedo- 


Nenhum comentário:

Postar um comentário