o prazer da solidão no meio da ria
saber que
tão breve
tão coisa pouca
tão aqui
sem
fazedor de coisas várias
não me fiz nunca
fui vindo
ajuntador de letras
de imagens
do que posso
em nada sendo algo
mas apenas
isto
um mais
ou menos
sei lá
o vento sopra
lá fora
há um poeta
por dentro dele
a falar-me do binómio de newton
talvez volte
e o encontre ou não
é tudo assim
(ria de aveiro; torreira)
http://ahcravo.wordpress.com/2014/01/29/meditacao-a-beira-ria-7/
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