quinta-feira, 12 de novembro de 2015

falo a língua do sal



xávega, a escolha do pescado



crónicas da xávega (109)


falo a língua do sal

não digo da pedra
que é água
do vento que areia

digo-te que o que é
não deixa de ser
só porque o nomeias
de forma diversa

lutei pelos dias claros
em todos os olhos
não semeies nuvens
onde sol poisou

falo a língua do sal

(torreira; companha do marco; 2012)

http://ahcravo.com/2015/11/12/cronicas-da-xavega-109/

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