sexta-feira, 1 de abril de 2016

ser quase nada



pai e filho, o mesmo nome, a mesma arte



postais da ria (149)


ser quase nada


ser o que passa sabendo
que ao passar
deixa o ter sido nada mais

escrever-me aqui
onde nem papel
é ser quase nada
onde por ilusão

tantos

julgam ser
quase tudo

(torreira; marina dos pescadores)

henrique brandão e o filho, henrique também, arrumam as redes da solheira. outro dia virá

http://ahcravo.com/2016/04/01/postais-da-ria-149/

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