quando eu morrer
não entreguem à terra
um corpo que sempre foi de mar
quando eu morrer
uma gaivota levantará voo
uma onda morrerá na praia
nada de anormal
são coisas que estão
sempre a acontecer
como
quando eu morrer
(torreira; 2010)
https://ahcravo.com/2018/01/22/cronicas-da-xavega-229/
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