Reserva ou Titular?

Este é o tema da matéria deste domingo da revista Donna, encarte do jornal Diário Catarinense.

Intrigante, não? Assim que li, chamou-me atenção, pois acabara de conversar via chat com uma pessoa sobre tal assunto (polêmico) ainda em pleno século XXI, onde, agora, há até empresas que patrocinam esse tipo de... digamos assim, estilo de vida. Bom, a matéria trata sobre a mulher, em uma relação amorosa, ser a outra. Sim..eu sei exatamente o que você deve estar pensando... "Por que só abordar esse tema com o indivíduo mulher?" Pois é, vai ver, hoje em dia, as mulheres estão bem mais infiéis que antes. Então, vamos ao que interessa, porque esse tipo de coisa interessa e/ou intriga a todos, não?! O texto se inicia citando artistas famosas que "roubaram" um pouco ou toda atenção dos homens de outras mulheres, às vezes, até famosas também. Mas isso não acontece somente no mundo dos flashes, mas, sobretudo, na vida real, no dia-a-dia das pessoas mais simples possíveis. Fernanda Meneguel, a colunista da vez, afirma: "Ser amante é uma faca de dois gumes, e nem sempre é tão glamouroso quanto na vida das pessoas famosas." Ainda, realmente, existem pessoas (as mais conservadoras) que nem ousam ficar falando, em uma roda de amigos, sobre esse assunto. Apesar de, com certeza, terem curiosidades... Na mesma matéria, quem escreve cita sites que atualmente bombam na internet, cujos criadores parecem ainda não assumirem suas verdadeiras intenções (penso eu). Afirmam que tais sites (empresas) são uma opção para quem deseja sair da rotina e, ao mesmo tempo, salvar seu casamento. E tem gente que cai nessa! Bom, eu não tô aqui pra julgar ninguém, pois não desejaria ser julgada. Enfim, complementa o texto, ao comentar que há quem pense que ser infiel é parte do ser humano; enquanto, os mais conservadores defendem a ideia de que isso é coisa de desavergonhados. E, no decorrer da matéria, há relatos de quem já viveu experiências do tipo, além de intervenções, em forma de explicações, de uma psicóloga, que diz haver diferença entre relacionamentos extraconjugais curtos e os mais longos; os primeiros, podem acontecer devido a uma curiosidade em se saber como é outro homem..., ou mesmo uma vingança, dependendo da história. E os segundos tipos de relacionamentos, os mais duradouros com outro homem, sem ser o marido, podem ser uma tentativa de preencher o espaço vazio, a falta de prazer que se tem no casamento, entre outros fatores. Ela ainda afirma que os homens continuam com aquele tipo de comportamento em que respeitam a esposa, como mãe de seus filhos, aquela que cuida da casa..., enquanto se aventuram fora do casamento, em relações mais ardentes, onde podem extravasar todos os seus desejos mais ocultos, suas fantasias... A especialista, também explica que, existem, além disses tipos todos, as pessoas - e não apenas as mulheres - que possuem necessidade de manter relações triangulares. E isso começa na infância; é aquele menino ou menina "que costuma dividir suas relações com apenas uma pessoa por vez, ou seja, ela(e) e a mãe ou ela (e) e o pai." E quando essa criança cresce e vira adulto, pode ter sérios problemas em se relacionar com apenas uma pessoa. Segundo palavras da doutora. Será? Você é assim? E a matéria termina desanimadora para as mulheres que são "as outras" (reservas) em uma relação amorosa, porque afirma que, na maioria das vezes, os homens casados, mesmo largando a esposa, não se casam com a amante. Frustrante, não? Pois há sempre o pensamento da esposa do cara ser o obstáculo para que o romance proibido fique livre de interferências. Será que para ficar com alguém fora do casamento é preciso estar infeliz? Precisa estar faltando alguma coisa? Ou outra pessoa pode ter tantos encantos, a ponto de seduzir o marido ou esposa de outra (o)? Eu, sinceramente, prefiro não opinar.