segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Jornalistas ou terroristas?


“... porque são puros os que não têm senhores"
Mauricio A. Morales


Hoje (*11 de setembro de 2011) é aniversário de um marco na história contemporânea da humanidade.

A mídia nacional e internacional, comandada pelas agências internacionais de informação, mais especificamente, grupos econômicos, é responsável pela venda de armas, doenças, desequilíbrios da natureza, enfim, destruição do homem e manutenção das guerras.

Para que serviu a derrubada das Torres?

1. O joio foi, finalmente, separado do trigo. Hoje temos conhecimento de que os governos mundiais não são administrados por homens, eis que tais seres nada têm de racionais, característica que os afastariam dos animais, vegetais e minerais. Alguns atuam como parasitas, outros, bactérias, outros, comensais e a grande maioria simplesmente vegetam.

A história da velha Europa está contaminada para sempre. A mística do desenvolvimento tecnológico é insuficiente para justificar a responsabilidade dos governantes europeus na participação das guerras de ocupação, em especial, contra o povo Iraquiano e outros povos do planeta. O que se convencionou chamar de cultura européia foi enterrada pela ação e omissão dos governos. Rasgou-se o manto roto da supremacia. Seus governantes, na linguagem chula dos mal-educados, não passam de serviçais e lacaios.

Quanto aos países de terceiro mundo, por mais que se procure disfarçar, apenas três governantes postaram-se, com firmeza, contra a ocupação: Fidel Castro, Hugo Chávez e Mugabe, os demais se limitaram a sussurrar nos ouvidos de Bush enquanto beijavam sua mão.

Mesmo diante da unanimidade dos povos do planeta contra a guerra, os governantes afirmaram o decreto de anulação da mística que envolve a palavra democracia.

Na testa do povo americano está colado um código de barras.
2. O mercado denominado imprensa foi, finalmente, desmascarado. Jornalista bom é jornalista morto, salvo raras exceções como o jornalista Carlos Rufino da Rede de Televisão Portuguesa. Aliás, entrevistado no programa observatório da imprensa, provocou, com suas respostas (no estilo europeu tradicional) a inveja de quem não tem o mínimo conhecimento do poder da informação.

Atualmente é racionalmente impossível que os 25% de alfabetizados leitores de jornais, não sintam desconforto ao ler seus periódicos prediletos. Afinal, se 25% da população é incapaz de entender um texto, será justo concluir que 75% dos jornalistas sejam analfabetos, ignorando completamente o assunto a que se propõe discutir, analisar ou apresentar.

As informações que deveriam ser produzidas por técnicos, ou, pelo mínimo, pesquisadores do assunto, são transmitidas por espécimes que se aproximam a robôs, esses, em grande quantidade podem ser encontrados nas televisões. São simplesmente ridículos. Seja na imprensa escrita ou televisiva, notícias são transmitidas sem qualquer análise preliminar, com total ausência crítica, sem responsabilidade quanto aos efeitos nocivos na psicologia do leitor, ouvinte ou telespectador, ou aos danos à sociedade ou ao planeta.

Nenhum jornal, exceto os eletrônicos, analisou as miríades de contra-informações ao “atentado às Torres”, cujo conteúdo, já editado, recebeu a denominação de “Pentagate - A mentira do século”. Dentre os cadáveres, jamais encontrados, estavam apenas estrangeiros, latinos e europeus. Todos serviçais. Mais de 5000 trabalhadores faltaram ao serviço e ninguém ousa indagar os motivos.

Não bastando a servilidade dos jornalistas durante o “show” produzido pela CNN e arquitetado pelos “falcões do Pentágono” (que me perdoem os falcões), hoje (*dez anos depois), a imprensa continua confundindo vítimas com terroristas e, para não deixar dúvidas, terroristas com vítimas.

3. Aprendemos que ignorância é poder. Constatamos que nações são comandadas por ignorantes, amorais e impotentes. Como se a memória fosse apenas uma palavra, civilizações são permanentemente reconduzidas ao empobrecimento material e moral com os aplausos da imprensa, cujo poder é usado no aprofundamento da miséria dos povos e, portanto, na miséria da humanidade.

Sinônimo de jornalista é: vendedor. Vendem carros, assim como vendem armas. Vendem mentiras, assim como vendem ignorância. Vendem poder, vendem o país no qual nasceram, vendem o planeta que se recusam a conhecer e respeitar. Vendem a humanidade, assim como vendem a possibilidade de humanização do homem. Vendem a si mesmos, assim como vendem as próximas séries dos exterminadores do futuro nos balcões de negócios da ignorância do poder.

Esquecem-se que a imoralidade gera impotência e aos incautos a soldo dos mercados poderá, no futuro, restar apenas a disputa do encargo de garotos propaganda de remédios contra a impotência, tal qual nosso grande Pelé, cuja única contribuição oferecida ao país o foi para transformá-lo em “país do futebol”.

Autora: Vera Vassouras

Notas (*) – O texto foi escrito em 11 de setembro de 2003 e até o momento o jornalismo do sistema continua cinicamente a repetir as mentiras sobre a implosão das torres, denominando-a "atentado terrorista".
(*) – Dez anos após os acontecimentos, com o Iraque devastado, seu solo transformado em depósito de lixo atômico, sua descendência vítima de contaminação psíquica e biológica, nenhum vestígio de humanidade, seja entre as chamadas nações, seja entre os chamados jornalistas, seja entre os chamados cientistas políticos, todos (com raríssimas exceções) aplaudindo a barbárie, como "crianças especiais" cumprindo os deveres de casa, agora, contra os Líbios. 
 
Fonte >> A Marcha Verde

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