quando tudo acaba
o que começa?
quando o ter sido
não voltará a ser
o que resta?
quando o barco
vencer o mar
nem sempre os homens
se vencem
no fim do fim
não serei nada
encontrei
uma concha na areia
no recuar da onda
peguei nela
senti-lhe a leveza
na palma da mão
tudo era eu
tudo é nada
(torreira; 2016)
https://ahcravo.com/2017/04/01/cronicas-da-xavega-196/
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