Com o temor de não mais existir
Vem chegando mansamente a Primavera
Trazendo com ela a renovação
Indispensável para nossa vida
As borboletas que abundavam
Os verdes e floridos jardins
Vão aos poucos desaparecendo
Assim tal qual nossas florestas
Uma pergunta não cala
Qual será a herança deixada?
Poder-se-á tocar uma plantinha?
Ou será através de uma imagem
Que a próxima geração
Fará contato com uma flor?
Uma lástima que a humanidade
Permita que isso ocorra...
Nossas crianças jamais irão acordar
Com o chilreio dos pássaros em revoada
E, nem poderão sentir o poder e a beleza
Que emana da mãe natureza...
Luís Carlos Mordegane
© 2008
Luís Carlos Mordegane,
ResponderExcluirSeja bem vindo, poeta!
Saudações Poéticas
Manoel Hélio
poeta