terça-feira, 5 de outubro de 2010

Com o temor de não mais existir...

Com o temor de não mais existir
Vem chegando mansamente a Primavera
Trazendo com ela a renovação
Indispensável para nossa vida

As borboletas que abundavam
Os verdes e floridos jardins
Vão aos poucos desaparecendo
Assim tal qual nossas florestas

Uma pergunta não cala
Qual será a herança deixada?
Poder-se-á tocar uma plantinha?
Ou será através de uma imagem

Que a próxima geração
Fará contato com uma flor?
Uma lástima que a humanidade
Permita que isso ocorra...

Nossas crianças jamais irão acordar
Com o chilreio dos pássaros em revoada
E, nem poderão sentir o poder e a beleza
Que emana da mãe natureza...


Luís Carlos Mordegane
© ‎2008

Um comentário:

  1. Luís Carlos Mordegane,

    Seja bem vindo, poeta!

    Saudações Poéticas

    Manoel Hélio
    poeta

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