Folha de S.Paulo e UOL
BRASÍLIA - Pressionado pela piora das expectativas para a inflação, o governo reduziu a previsão de crescimento econômico e precipitou o anúncio de um bloqueio recorde de gastos de R$ 50 bilhões, mesmo sem ter concluído os estudos sobre quais setores e programas serão atingidos.
Por conta do corte, estão suspensos novos concursos públicos e nomeações neste ano. A decisão se refere somente a concursos federais, não incluindo estaduais ou municipais, que são definidos pelos Estados e pelas cidades.
O ajuste --ou "consolidação fiscal", termo criado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda)-- anunciado ontem é insuficiente para atingir a meta de superavit primário, ou seja, da parcela da receita destinada ao abatimento da dívida pública do país.
O objetivo dos cortes é esfriar a economia por meio da redução do consumo, principalmente, e do investimento público. Espera-se, dessa forma, ajudar o Banco Central a segurar a inflação com menor necessidade de um aumento dos juros. A estimativa oficial para o crescimento da economia caiu de 5,5% para 5%.
Na campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff havia negado a necessidade de um ajuste fiscal, apesar da visível piora das contas do governo em razão do aumento de despesas sociais, com o funcionalismo e obras.
Após tomar posse, Dilma decidiu encomendar cortes à sua equipe. O número de R$ 50 bilhões, antecipado pela reportagem, era defendido pelo Ministério da Fazenda.
A ministra Miriam Belchior (Planejamento) voltou a negar que a área social e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão afetados pelos cortes, cujo detalhamento só ficará pronto na próxima semana. Porém, integrantes da área técnica avaliam que novas obras, como a construção de creches, dificilmente andarão neste ano.
http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u873378.shtml, publicado 10/02/2011, acessado 10/02/2011.
BRASÍLIA - Pressionado pela piora das expectativas para a inflação, o governo reduziu a previsão de crescimento econômico e precipitou o anúncio de um bloqueio recorde de gastos de R$ 50 bilhões, mesmo sem ter concluído os estudos sobre quais setores e programas serão atingidos.
Por conta do corte, estão suspensos novos concursos públicos e nomeações neste ano. A decisão se refere somente a concursos federais, não incluindo estaduais ou municipais, que são definidos pelos Estados e pelas cidades.
O ajuste --ou "consolidação fiscal", termo criado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda)-- anunciado ontem é insuficiente para atingir a meta de superavit primário, ou seja, da parcela da receita destinada ao abatimento da dívida pública do país.
O objetivo dos cortes é esfriar a economia por meio da redução do consumo, principalmente, e do investimento público. Espera-se, dessa forma, ajudar o Banco Central a segurar a inflação com menor necessidade de um aumento dos juros. A estimativa oficial para o crescimento da economia caiu de 5,5% para 5%.
Na campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff havia negado a necessidade de um ajuste fiscal, apesar da visível piora das contas do governo em razão do aumento de despesas sociais, com o funcionalismo e obras.
Após tomar posse, Dilma decidiu encomendar cortes à sua equipe. O número de R$ 50 bilhões, antecipado pela reportagem, era defendido pelo Ministério da Fazenda.
A ministra Miriam Belchior (Planejamento) voltou a negar que a área social e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão afetados pelos cortes, cujo detalhamento só ficará pronto na próxima semana. Porém, integrantes da área técnica avaliam que novas obras, como a construção de creches, dificilmente andarão neste ano.
http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u873378.shtml, publicado 10/02/2011, acessado 10/02/2011.
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