domingo, 20 de março de 2011

CAMINHANDO COM AS BORBOLETAS...

A cada passo, um instante de imobilidade,
na observação do que salta aos olhos...
Tanta beleza pairando no ar,
que traz surpresas, incredulidade há!
E o ar se torna denso, com tanta vida,
sufocam até os perfumes que evolam no ar!
Vem aos olhos inusitadas belezas,ás áridas mãos,
maciez para se tocar,aos braços recolhidos,
tanto para se abraçar...
A cada passo imobilizado num encantado instantequantos
sentimentos não assolam meu coração?
E pensamentos tantos, não põem-se a bailar...
O caminho com as paradas incertas,
traz em si uma festa:A do viver, a do existir!
Para uma visão atenta e inquietaque a tudo procura tocar,
as coisas e os seres, parecem se transformar:
Ora são lagartas, ora são borboletas!
Uns não são ainda o que serão,
outros tem sua metamorfose completa;
uns caminham, outros voam em todas as direções...
Os primeiros - as lagartas, são promessas,
as borboletas, consumação!
A cada passo, na lide de viver,
vou me deparando com tantos mistérios...
Que vão-se descortinando aos poucos,a cada passo...
Uns vão-se desnudando com o contato direto,
outros são mais reservados,vão-se mostrando por partes,
na arte de viver e em meus versos!

Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net

2 comentários:

  1. Agradeço o gesto amigo e incentivador de postar meu poema dentro das páginas da Tribuna Escrita.
    Dar espaço à cultura é dar uma chance a mais para quem precisa encontrar um caminho neste mundo...
    De um lado o escritor, que precisa ver a sua obra ir ao encontro de um público provável, e de outro, os leitores improváveis verem outras opções para formar o seu senso critico sobre as coisasda vida.
    Agradeço assim ao Carlos Benetti e ao amigo e irmão Manoel Hélio.
    Abraços fraternos
    Edvaldo Rosa

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