segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Amor


Quando fico só ou solo
No sol ou na chuva
Com meu guarda-chuva
O guarda que apita
Eu vejo e não chóro
No choro da vida
A batida surtida
Altruísta invertida
Inspira a ação
Na ação da inação
Repentina alegria
Inspiração
O caos conturbado
No dia nublado
Violão batida teclado
Trânsito latente
Impacientes cientes
Se olham de lado
Tudo parado
A rua alagada
Isola o cercado
Do povo que chóra
E sofre calado
Vamos vamos humanos
Avante sem guerras duelos
Construir a nova era
Pontes entre eu você
Ele o elo
Do ser ainda mau
Até o clero
Amor entre todos
A paz no planeta
É o que mais quero
Se sofro calado
O sorriso
Foi posto de lado
Por tempo tampouco
Que nem mais me lembro
Tão rouco que penso
Escrevo e canto grito
Para todo o planeta
Ouvir que amo vocês
Humanos em evolução
Cada um em seu cenário
Melhorem mudem se amem
Se cuidem se abraçem
Conversem se olhem respeitem
Não duelem amém
Fácil falar e expressar
Difícil demonstrar
Bem-querer sem amar
E querer não partir
Na neblina o luar
Se amo não sei
Nem me amo lembrei
Humanos nós somos
Energias boas e ruins
Emanamos as boas
As ruíns terão fim
Palavra amor deixemos de lado
Planeta que sofre calado
O amor virá num cometa
Avatar surge no céu
O nome dele eu não sei
Mas virá para amar
Todos nós outra vez
Pode morrer ser extirpado
Pela insensatez de um
Dois ou três
Estamos aquém do avatar
No cometa ele vem
Para amar
Que tentemos mudar
Evoluir todo dia
Assim como eu e você
Para um dia poder amar
E poder doar
Sem nada cobrar
Energia do bem
Um ao outro no ar
Tão rouco fiquei
De tanto cantar
Na alegria
O sorriso sem pranto
Coberto no manto
Do nosso avatar
Amar amar amar

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