Boa tarde!
Faço minha estreia no blog Tribuna Escrita trazendo um poema que serve para reflexão."Onde estão os grilhões?", de minha autoria, demonstra que a escravidão de outrora, representada por grossas correntes - uma prova física da opressão preconceituosa - foi substituída por sentimentos - ainda que velados - de intolerância, além da falta de receptividade da própria sociedade, embora formada por indivíduos de diversos tons de pele!
ONDE ESTÃO OS GRILHÕES?
Onde estão os grilhões da escravidão?
Estão na pele mulata
Que é observada
Com cautela, com reserva
Por muitos na multidão.
Os grilhões da escravidão, onde estão?
Estão na condição do negro
Que vive no desassossego
No cego e infundado medo
De certos incertos da população.
Da escravidão, onde estão os grilhões?
Estão tatuados no ouvir dos pardos
Que são humilhados
Sendo assinalados e assassinados
Por discursos de discriminação.
Já conhecia o poema, é muito interessante, porque trata de um tema bastante atual até agora.. Porém, os laços de outrora ainda não se desfizeram, mas se remendaram em outros vários nós, que empobrece a sociedade toda vez que marginalizam o nosso povo querido! Parabéns pela estreia!
ResponderExcluirProfundo o seu comentário, Daniella! Que os laços do preconceito se desfaçam - ou, pelo menos, se enfraqueçam - com o impacto da Poesia; é o que desejo!Muito obrigada!
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirMuito bom o poema.
Sucesso!
Agradecida pelo apoio, CURSOSEAULAS10!
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