sábado, 14 de janeiro de 2012

Carro-chefe da vida

Dizem que vive de pão e água
É intocável e onipresente
Seguidora do fluxo da vida
Violentamente inocente.

Pai e mãe da maioria dos desejos
Manifesta os sabores e dissabores
Inexauríveis amores e desamores
De calibre incoerente.

Pula pelos corações inflamados
Cutuca, grita e devora
Delibera-se nos canteiros que aflora
Corrente casta invisível.

Do atual lirismo à nostalgia inerente
Em serenatas e poesias...
Faz-se mais que presente.

André Anlub

Foto: Pôr do sol em BH(MG) - arq. pessoal

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