sexta-feira, 11 de abril de 2014
Dos martelos
A espada é erguida em algum ponto do planeta;
Logo em seguida derrama-se a tinta da lança chamada caneta.
Dos martelos
(6/8/12)
Já voltei daquele passeio
Em terras loucas e quentes,
Com aquele absurdo vermelho
Que adorna por ser inerente
Às paixões corriqueiras.
Estou exausto
Feito cão em fim de passeio,
Com a língua pra fora
E o coração festeiro.
Eu em plena liberdade,
Tenho um letreiro na testa,
Escrito que o sexo é festa
E o amor finalidade.
Acho que sempre me alongo
Quando escrevo sobre esse tema.
Vou e venho no trapézio e na cena
Ao som de um zepelim e seu gongo.
Por livre e espontânea vontade
Exponho-me.
Ponho-me a entender o assombro
De que não há sempre certeza
Para toda a verdade.
Assim constroem-se castelos
Nos terrenos da avareza.
E o plebeu no destino,
Do nordestino ao sulista,
Dominará seu recinto,
Erguerá seu martelo.
Adversidades acontecem, muita luta e pouco caso, e sensações se perdem; O rabo abana o cachorro, o choro do velho solitário. Mas há de se ter esperança, (no coloquial - na criança) nas palavras que amadurecem.
André Anlub®
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