a cabritar de pé na ria de aveiro
escritas na água
as palavras boiam nos dias
ilusão ser de terra o lugar onde
certa a incerteza
os dias não são o que
serão somente se
estendo o olhar até onde
procuro insisto e resisto
estou vivo demais
para sucumbir
arrastando desânimo pelas horas
venho de longe para longe vou
deter-me-ei tão só quando
já não for
até lá
contem comigo
de pé
(pesado o labor de quem da ria tira o sustento, enterrado na lama)
http://ahcravo.wordpress.com/2014/05/26/contem-comigo/
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