a ria de aveiro, essa provocadora de sensações
que mais me resta senão
inventar
dia a dia o dia em que
pinto tudo de novo
como se casa minha
habitada por
e vou por aí
com os sonhos no peito
emprestando a ilusão
de que tudo é belo
e a serenidade algo tão natural
como o seu inventar
aquietadas as angústias
abro os braços
e abraço o vazio
continuo eu
(ria de aveiro; torreira)
http://ahcravo.wordpress.com/2014/05/31/continuo-eu/
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