como é enorme o pequeno moliceiro do ti virgílio!
ao contrário dos rios
correr para a nascente
procurar na rocha
os cristais de água
recusar a ilusão
desconstruir a máscara
por mais bela
escutar o silêncio
por demais repetido
onde se acolhe a voz da razão
não ser teu o tempo
onde a tua voz
será o melhor tempo
vê bem quando olhas
diz o que pensas
calar é
há quem sorria só hoje
(regata de moliceiros, s. paio, torreira, setembro, 2014)
https://ahcravo.wordpress.com/2014/11/24/postais-da-ria-42-moliceiros-uma-memoria-condenada/
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