o safar das redes
e não sabem que não sabem
e os que não sabem
porque não querem saber
respeito tanto os primeiros
como desprezo os segundos
indiferente a estas palavras
o homem cumpre a sua tarefa diária
de subsistir onde cada dia
é mais difícil
olho tudo como se estivesse
sabendo que nunca mais
estarei como estive
essa é a minha sabedoria
(torreira; 2016)
o carlos arato safa as redes da solheira
https://ahcravo.com/2017/04/18/postais-da-ria-210/
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