traz pela mão
devagar
os teus mortos
senta-os à tua mesa
conversa com eles
como se
depois levanta-te
caminha até ao mar
deixa que os salpicos das ondas
trazidos pelo vento
te molhem o rosto
são estas as tuas lágrimas
desde que
(torreira; 2012)
https://ahcravo.com/2019/11/01/cronicas-da-xavega-325/
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