Em
uma semana, evento teve mais de 1,338 milhão de visualizações e 79% acessaram a
plataforma por celular.
A 1ª Bienal Virtual do Livro de
São Paulo, versão digital do maior evento literário da América
Latina, atraiu participantes de 90 países durante o período de 7 a 13 de
dezembro, com mais 190 horas de programação, 100 expositores, 330 autores
nacionais, oito estrangeiros e 114 reuniões de negócios com compradores
internacionais. Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Bienal
Virtual atraiu participantes de diversos países, como Estados Unidos, Portugal,
França, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Japão, Argentina e Bolívia. Devido ao
sucesso, a 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo manterá todo seu conteúdo e
estandes virtuais até 13 de fevereiro de 2021 pela www.bienalvirtualsp.org.br.
Com o tema Conectando Pessoas e Livros, o evento registrou número
recorde de participantes às mesas de debates e teve mais de 1,338 milhão de
visualizações.
“Esse foi um evento sem precedentes. Pela primeira
vez, reunimos pessoas de todo o Brasil e também de diversos países do mundo
nessa grande festa que é a Bienal. Tivemos recordes de acesso aos
debates.”, afirma Vitor Tavares, presidente da CBL.
Nos sete dias, além dos acessos para assistir às
palestras, o público também acessou a plataforma para comprar livros, visitar
estandes de livrarias e editoras e profissionais do mercado editorial puderam
fazer negócios. O evento também permitiu que o conteúdo fosse mais acessível,
garantindo uma Bienal mais inclusiva. Além de ser gratuito, o evento ofereceu
tradução simultânea e Libras em suas palestras.
O formato digital revelou também o comportamento de
navegação do público: quase 79% dos acessos foram feitos por celulares e 1% por
tablets, o que facilitou a participação e compartilhamento por redes sociais.
Outros 20% foram de acessos por desktop.
A
escritora Iris Figueiredo, que foi mediadora da mesa “Thalita Rebouças – 20
anos de carreira” e participou do debate “Escrevendo para jovens em diferentes
mídias”, destacou o diferencial da Bienal Virtual. “Nesse momento tão
difícil que estamos vivendo, foi muito bom ter um espaço para falar sobre
livros e ver a Bienal romper fronteiras. Leitores que nunca participaram
puderam ter a oportunidade de assistir aos bate-papos. A Bienal sempre foi
muito importante pra mim, tanto como leitora quanto autora, então participar da
programação como autora pela primeira vez foi inesquecível!”, explica a autora
de “Céu sem estrelas”.
A 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo homenageou
o centenário da obra de Agatha Christie e contou com a booktuber Madame Agatha Killer como mediadora
da mesa que reuniu Bel Rodrigues, Raphael Montes e Tito Prates:
“Foi
muito enriquecedor e falamos do impacto mundial das obras. Para mim, uma booktuber de alcance pequeno, foi muito importante
poder ser vista por um público tão amplo. Foi incrível que o evento tenha se
reinventado nesse tempo de pandemia e tenha nos proporcionado essa experiência
virtual. Mal posso esperar pela próxima edição”, diz Madame Agatha.
A
1ª Bienal Virtual do Livro de SP contou com Pólen®, um produto
Suzano, e a Bic como patrocinadores do
evento.
Confira
algumas matérias que saíram na mídia:
Jornal Nacional – https://globoplay.globo.com/v/9086124/
SPTV
– Ao vivo – https://globoplay.globo.com/v/9081318/programa/
CNN: https://www.youtube.com/watch?v=YUgr4ieVo5w
SBT Ribeirão Preto com entrevista do @Vitor Tavares a partir de 53 minutos: https://web.facebook.com/sbtrp/videos/1251249345245441/
Jornal
da Record: https://www.youtube.com/watch?v=dq5VeH3WyiE&ab_channel=JornaldaRecord
Rede
TV,
Rede
Difusora
https://www.facebook.com/watch/?v=215964576759630/
Fonte: Câmara Brasileira do Livro (CBL), http://cbl.org.br/imprensa/noticias/1a-bienal-virtual-do-livro-de-sao-paulo-atrai-publico-de-90-paises-e-estende-acesso-ate-13-de-fevereiro,
publicado em 14/12/2020.
Hélio, resumindo, a Bienal está sentindo na pele o que os escritores sentem em todas as bienais presenciais. A Bienal é uma máquina de triturar pequenos escritores que pagavam uma baba para participar e não vendiam nem para pagar o espaço. Mas diziam: ah, mas eu participei da Bienal. Eles pegavam verba de todo lado, do governo federal, estadual e municipal, patrocinadores e ainda dos escritores. Ou seja, a atração principal, o 'trabalhador', só era esplorado. Não sei o que os escritores vão levar nessa. Acesso por celular. Cada click de celular não dá acesso, não dura mais que 5 minutos. Dá ler os lides, e decidir comprar? Depois me conta como é.
ResponderExcluirEstou colocando esta questão porque presidindo a APESUL fiz uma feira literária aqui onde todo mundo ganhou. As verbas públicas ajudaram a montar a feira e os escritores participaram de graça e venderam seus livros. Vamos fazer a próxima só presencial. Virtual só nossas lives de divulgação e bate-papo literário. Abraços!
Olá Expedito! Para um escritor independente participar de uma bienal virtual ou presencial, o que consta mesmo é o glamour, apenas...
ResponderExcluirO sucesso de vendas para um escritor independente, em uma bienal presencial ou virtual, depende muito de uma ação de marketing pesada, e bem elaborada, mas tudo isso tem um custo, e na maioria das vezes, o resultado é pífio...
Iniciativas como a da APESUL, e de outras entidades e coletivos de escritores são positivas e atrativas economicamente para qualquer escritor independente, e o resultado é imediato, você percebe há olhos nus!