Da Redação
O crime compensa. Esta é a constatação dos contribuintes de São Caetano diante da decisão do Tribunal de Contas do Estado sobre o "Cressonigate" ou "caso Cressoni" como ficou conhecido o escândalo nos contratos de obras realizados no período de 1997 a 2004 envolvendo o empresário da construção civil Antonio José Cressoni e os funcionários da Prefeitura José Gaino e Evandro Luiz Alves de Moraes. Apurou-se que foram desviados mais de R$ 13 milhões dos cofres municipais. A punição do TCE para ambos é o pagamento de 1000 Ufesps (R$17 mil). Um verdadeiro prêmio! Entretanto, o processo será encaminhado para o Ministério Público par as devidas providências.
O caso veio a publico quando o empresário denunciou que, durante aquele período, pagava propina de 15% sobre as obras e que algumas nem mesmo foram realizadas. Além de ser generoso na punição, o TCE empurrou um robusto "mico" para o prefeito José Auricchio Jr. (PTB). Ele deverá informar ao Tribunal quais providências administrativas foram adotadas e quais foram os resultados da sindicância interna instaurada para apurar os fatos. Diga-se de passagem, a administração mantém silêncio sepulcral sobre o tema. Certamente, a única decisão razoável será exonerar os funcionários a bem do serviço público. O problema, entretanto, assume maiores proporções diante de comentários de bastidores dando conta que as denúncias não ficaram restritas aos dois servidores e podem envolver outras pessoas. Já foram detectadas, inclusive, fraudes em assinaturas de documentos do referido processo.
Sabe-se que o TCE atua apenas na esfera administrativa. É de se esperar que as demais instâncias da Justiça - Civil e Criminal - ajam no sentido de dissipar dos cidadãos a sensação de que, no lugar de receberem punições, os autores estão sendo contemplados.
http://www.jornalabcreporter.com.br/noticia_completa.asp?destaque=12381, publicado 10/02/2011, acessado 10/02/2011.
O crime compensa. Esta é a constatação dos contribuintes de São Caetano diante da decisão do Tribunal de Contas do Estado sobre o "Cressonigate" ou "caso Cressoni" como ficou conhecido o escândalo nos contratos de obras realizados no período de 1997 a 2004 envolvendo o empresário da construção civil Antonio José Cressoni e os funcionários da Prefeitura José Gaino e Evandro Luiz Alves de Moraes. Apurou-se que foram desviados mais de R$ 13 milhões dos cofres municipais. A punição do TCE para ambos é o pagamento de 1000 Ufesps (R$17 mil). Um verdadeiro prêmio! Entretanto, o processo será encaminhado para o Ministério Público par as devidas providências.
O caso veio a publico quando o empresário denunciou que, durante aquele período, pagava propina de 15% sobre as obras e que algumas nem mesmo foram realizadas. Além de ser generoso na punição, o TCE empurrou um robusto "mico" para o prefeito José Auricchio Jr. (PTB). Ele deverá informar ao Tribunal quais providências administrativas foram adotadas e quais foram os resultados da sindicância interna instaurada para apurar os fatos. Diga-se de passagem, a administração mantém silêncio sepulcral sobre o tema. Certamente, a única decisão razoável será exonerar os funcionários a bem do serviço público. O problema, entretanto, assume maiores proporções diante de comentários de bastidores dando conta que as denúncias não ficaram restritas aos dois servidores e podem envolver outras pessoas. Já foram detectadas, inclusive, fraudes em assinaturas de documentos do referido processo.
Sabe-se que o TCE atua apenas na esfera administrativa. É de se esperar que as demais instâncias da Justiça - Civil e Criminal - ajam no sentido de dissipar dos cidadãos a sensação de que, no lugar de receberem punições, os autores estão sendo contemplados.
http://www.jornalabcreporter.com.br/noticia_completa.asp?destaque=12381, publicado 10/02/2011, acessado 10/02/2011.
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