quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Precisamos redemocratizar São Bernardo, diz Admir Ferro


Da Redação



Lamentando a votação da criação da autarquia SBCPrev que vai gerenciar os recursos previdenciários dos funcionários públicos de São Bernardo, o líder do PSDB na Câmara, vereador Admir Ferro protestou, da tribuna, contra o que define sobre "ditadura do governo do PT. Precisamos redemocratizar São Bernardo", disse, sob intensos aplausos.

Admir disse não entender "porque tanta pressa para aprovar o projeto, sem atender à reivindicação dos representantes dos funcionários que desejavam debater melhor o assunto. Aparentemente - disse - a administração do prefeito Luiz Marinho (PT) quer se apropriar logo do patrimônio dos trabalhadores atualmente administrados pelo Fuprem (Fundo de Previdência), especialmente o prédio do antigo mercado municipal, defronte ao Paço, onde o prefeito prometeu construir um museu do trabalhador".



R$ 22 Milhões

Admir lembrou que "até aqui, o Fuprem tem sido muito bem administrado por funcionários eleitos, com trabalho voluntário. Toda estrutura gerencial atual custa cerca de R$ 400 mil por ano. Jamais houve qualquer denúncia ou suspeita de irregularidades. No entanto, a autarquia que o prefeito vai criar prevê cargos com altos salários, que podem chegar a R$ 21 mil por mês e custarão R$ 22 milhões por ano, segundo levantamento realizado pelos atuais dirigentes do Fundo. O projeto aprovado vai enfiar a mão no bolso do contribuinte, pois ele é quem vai pagar a conta".



Ditadura

Admir lembrou em seu discurso: "Entrei na vida pública para lutar contra a ditadura militar, no antigo MDB, acompanhando Franco Montoro, Mário Covas e Ulysses Guimarães. Conseguimos conquistar a democracia, expressa na constituição cidadã promulgada em 1988. Nela, o primeiro artigo diz que "todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido". Aqui em São Bernardo, o poder também emanou do povo, mas não está sendo exercido para protegê-lo. Estamos agora sob uma nova ditadura, porque o projeto foi enfiado goela abaixo dos funcionários, sem chance de discussão, deixando a conta para a população pagar" concluiu.

http://www.jornalabcreporter.com.br/noticia_completa.asp?destaque=15231, publicado 05/09/2011, acessado 07/09/2011.

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