O mar, a estrela e eu
Cai sobre mim a noite
manto negro a me cobrir
meu corpo na areia úmida
só uma estrela a luzir
lambem-me como açoite
as línguas d'água salgada
roçam a minha pele
tesam meu corpo todo
eriçam pelos e picos
deixando-me extasiada!
E a tal estrela sozinha
do alto a espiar
testemunha a minha sina!
Ardo em insanos ensejos
me ponho náufraga ao mar
entrego à ele meus seios
minha boca, meus entremeios
me faço amante ao relento
copulo com o mar sob o vento!
E a tal estrela sozinha
do alto a espiar
testemunha a sina minha!
Sina insana, sanha sã
desejo contido que aflora
na santa, na cortesã
na doce princesa que chora
é vida que explode ao relento
é vívido gozo que jorra
é puro contentamento
é amor que não tem hora.
E a tal estrela sozinha
do alto a espiar
descobre: não está sozinha
também sou amante do mar!
Moniquinha
Cai sobre mim a noite
manto negro a me cobrir
meu corpo na areia úmida
só uma estrela a luzir
lambem-me como açoite
as línguas d'água salgada
roçam a minha pele
tesam meu corpo todo
eriçam pelos e picos
deixando-me extasiada!
E a tal estrela sozinha
do alto a espiar
testemunha a minha sina!
Ardo em insanos ensejos
me ponho náufraga ao mar
entrego à ele meus seios
minha boca, meus entremeios
me faço amante ao relento
copulo com o mar sob o vento!
E a tal estrela sozinha
do alto a espiar
testemunha a sina minha!
Sina insana, sanha sã
desejo contido que aflora
na santa, na cortesã
na doce princesa que chora
é vida que explode ao relento
é vívido gozo que jorra
é puro contentamento
é amor que não tem hora.
E a tal estrela sozinha
do alto a espiar
descobre: não está sozinha
também sou amante do mar!
Moniquinha
Moniquinha
ResponderExcluirMaravilhosa sua poesia!
Beijos.