domingo, 11 de setembro de 2011

Algumas considerações sobre a.linguagem escrita

Escrever é um exercício de liberdade. É uma escola, uma ação intencional, pois carrega em si um ato comunicacional. Esta prática exerce poder e, ao mesmo tempo, indispõe alguns conceitos e algumas crenças já excedidas.
Aquele que escreve se torna alguém com diversas possibilidades, com oportunidades de escolhas e renúncias. Usa-se continuamente uma voz, que é através da escrita, expressa, propagada, partilhada, onde se predominam, indiscutivelmente, as palavras, compositoras de experiências que, muitas vezes, representam tantas outras vozes espalhadas pelo planeta.
O bom de escrever é a capacidade de decisão que cada ser humano possui. É o interesse genuíno ou não, de se tornar necessário, de alguma forma, para alguém ou alguma causa.
Pense que até aqueles que são, ou melhor, estão cerceados de algum tipo de liberdade, podem, através da escrita, extravasar os seus sentimentos, pensamentos e emoções.
A escrita vira rotina na vida daqueles que a dominam. Ela se dá por sinais, escrituras, etc. Encarada também, como arte, por pessoas que reconhecem nela uma habilidade, um talento, um modo não-convencional de contar a vida. Até a mais tímida das criaturas encontra na escrita um jeito expansivo para mostrar pro mundo o seu lado mais franco, autêntico.
Por tudo isso e muito mais, é que a linguagem escrita me fascina. O ato de escrever, seja de que forma for, e qual intenção tenha, é sempre agradável, porque existe neste momento, uma sensação de liberdade que estimula a criatividade, a porta aberta que nos leva a outras entradas...

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