quinta-feira, 22 de setembro de 2011

(Poesia - Eternidade da Palavra)


Eternidade da palavra

É surreal! Assim como a vida
Inspiração imaculada, poesias e uni versos
Abarcando campos, lagos e hipotéticas estórias
Curando cortes, desenhando e apagando feridas.

Sento-me a beira de um alto precipício
O crepúsculo gentilmente e sempre me acompanha
Pego o bloco, meu ofício de um todo fictício
Delineado, não há política tampouco barganha.

Inteligência não é democrática, nem deve ser
A pura verve, que nos toca o ser
Tornar-se-á estática e criação

Ao surgir de uma bela ave avermelhada
Remeteu-me a uma estrada, inventiva jornada
Que de pés descalços, sou um sheik, menino ou ancião.

Vídeo e texto: André Anlub

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