Encalços infindáveis pelos imagináveis becos e calçadas escuras
Como sombras sem vida, mas com medo e intuito.
Deslocando-se pelas nossas fraquezas e amarguras...
Que domina cada osso e carne...
Cada órgão e músculo
O corpo todo e, às vezes, até nossa alma.
Assim como se não fossemos nada...
Sentindo-se nada além de um mísero grão de areia...
Perdido no deserto do Saara.
Nessas horas, nesses momentos...
Podemos, até mesmo sem perceber,
ter tido uma pequena amostra grátis de depressão.
É como uma sensação de desmaio, de escurecimento.
A ansiedade de se ver agitado, andando por toda casa
Indo a todo o momento ao espelho
Pensando se irá sair sangue do nariz ou ouvido
Ou somente esconder-se sob lençóis.
Mesmo sendo tudo ilusão ou real
São percalços do viver
Coisas que simplesmente irão acontecer
Para tentar dificultar nosso caminhar.
Tudo é o ciclo natural da nossa natureza...
Temos a força da beleza do amor que desestrutura o torto...
Como a fé que modifica e lapida o todo...
Fazendo-nos mais dignos, dando esperança e sendo nosso norte...
Tudo para encararmos a vida
Ou muitas vezes a morte.
André Anlub
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs29LWHs4WBvLuc293l5D1IiVaYj0Rb1di2_0e1IY3e1M3DKMf2xiZxFT8VvNrlHcypJ7C_M4X4AK1Cz6yAuuFZoZ3CvL5kxeO_Rga7yeJO9wnD0vplAkpVauGjJlOYzW9RlGPvgxRxn3Q/s320/533349_10150887181363943_810468942_12743875_1947379867_n.jpg)
Parabéns, André!
ResponderExcluirPercebo que sua poesia amadureceu e está cada vez mais consistente.
Abraços
Eu agradeçomuito suas palavras! Saudade poetisa.
ResponderExcluirAbraços