sábado, 25 de maio de 2013

EU MESMO


Nestas tardes mórbidas,
onde a insensatez é o princípio,
fico a pensar no que vou me tornar,
no que a minha vida ira se tornar.

Tenho pensado quanto tempo falta
para o meu fracasso aparecer
no dia em que eu terei a razão
de que nunca aspirei nada nessa vida.

Tragicamente me sinto assim:
frágil, aniquilado e derrotado
pela própria alma dissimulada.
Não sei se só eu sou o que penso,
se existem mais pessoas destruídas pela própria mente.

Não me deixe assim!!! Ajude-me,
tenho tanto tempo para viver
ou para sofrer?
Faça com que eu volte,
não quero desaparecer.

Mas já é tarde! Já fui derrotado por mim mesmo...
Fracassei no meu próprio fracasso,
perdi minha própria luta!!!
Cairei no meu esquecimento,
nunca mais retornarei pra mim mesmo.



AGUIAR, Alexandre. Poesias Mal-Feitas de um Poeta Fracassado – Castanha Mecânica.
    


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