À ROSA DOS MARES
À dobra dos olhos,
à dobra do mar,
teu corpo é um barco
para me navegar;
levo comigo,
não sei onde vou.
Se é cedo, ou há perigo
persigo
o escrutínio do amor.
As dobras dos olhos
transbordam –
acalmam-se meus mares
internos.
Amares existem
ao longe, mas só
perdido
em tifico inteiro.
(Fabiano Martins)
in
MOURA, Jemima (org.). Guirlanda – Castanha Mecânica
Nenhum comentário:
Postar um comentário